Alcides Cardoso questiona gestão João Campos sobre adiamento da conclusão da Ponte Monteiro-Iputinga para dezembro
Publicação da Autarquia de Urbanização do Recife no Diário Oficial desta terça adiou de junho para dezembro a conclusão da obra do sistema viário da Ponte
Líder da oposição na Câmara do Recife, o vereador Alcides Cardoso (PL) questionou a gestão do prefeito João Campos (PSB) sobre o adiamento da conclusão da obra da Ponte Monteiro-Iputinga para dezembro deste ano, publicado no Diário Oficial do município desta terça-feira (9). A obra, iniciada em 2012, no final da gestão do ex-prefeito João da Costa (PT), e que deveria ter sido entregue em 2014, já na administração do ex-prefeito Geraldo Julio (PSB), vem sofrendo com vários adiamentos recentes na atual gestão, que prometeu que entregaria a ponte em janeiro de 2024, depois em abril deste ano.
Líder da oposição na Câmara do Recife, o vereador Alcides Cardoso (PL) questionou a gestão do prefeito João Campos (PSB) sobre o adiamento da conclusão da obra da Ponte Monteiro-Iputinga para dezembro deste ano, publicado no Diário Oficial do município desta terça-feira (9). A obra, iniciada em 2012, no final da gestão do ex-prefeito João da Costa (PT), e que deveria ter sido entregue em 2014, já na administração do ex-prefeito Geraldo Julio (PSB), vem sofrendo com vários adiamentos recentes na atual gestão, que prometeu que entregaria a ponte em janeiro de 2024, depois em abril deste ano.
Foto: Phillipe Jonathan/Divulgação |
“No mês passado, fiz uma série de questionamentos ao prefeito João Campos após visitar o canteiro de obras da Ponte Monteiro-Iputinga e que não foram respondidos com a exceção do prazo de conclusão, que, sem surpresa, foi mais uma vez adiado. E por que não nos surpreendeu? A fiscalização feita pelo nosso mandato, com imagens de drone, escancarou que muito ainda tinha que ser feito, como o andamento da ligação entre a cabeceira da ponte e o trecho que liga à Dezessete de Agosto. São 12 anos de espera, mais de R$ 110 milhões gastos, três gestões do consórcio PSB/PT que passaram, várias promessas vazias e a redução do impacto da ponte na mobilidade da nossa cidade com todo esse atraso”, disse Alcides Cardoso.
Na publicação do adiamento da entrega da ponte, é informado a prorrogação por 180 dias do contrato, no valor inicial de R$ 45 milhões, com a empresa responsável pela execução das obras de adequação do sistema viário da ponte, o Consórcio Vemac, que vai viabilizar a circulação de veículos por ela, finalizando a execução no dia 18 de dezembro deste ano. É o segundo aditivo, firmado no último dia 20 de junho, desse contrato, que foi assinado em abril de 2023.
Em dezembro de 2023, o líder da oposição apontou um atraso de sete meses na execução da obra e que poderia inviabilizar a liberação da circulação de veículos na ponte no início deste ano, prazo prometido pelo prefeito João Campos. O que acabou se confirmando. Na época, o parlamentar ressaltou que a implantação do sistema que fará a ligação da ponte às Avenidas 17 de Agosto, no bairro do Monteiro, e Maurício de Nassau, no bairro da Iputinga, apenas tinha avançado 16% na sua realização, enquanto que pelo cronograma da construção, já deveria estar na metade da sua execução. O oposicionista reforçou, nesta terça (9), o questionamento sobre o sistema viário.
“Agora volto a questionar ao prefeito João Campos, diante desse documento oficial sobre o adiamento da conclusão da obra, se a ponte será entregue com todo o sistema viário pronto. Essa pergunta segue sem resposta e a situação se torna mais obscura após mais um prazo não cumprido pela Prefeitura. E quanto ao habitacional prometido para abrigar parte das famílias da Comunidade Vila Esperança que sofreram as desapropriações para a construção da ponte? Até quando elas irão esperar a conclusão da nova moradia depois da gestão João Campos inverter a lógica ao não entregar o Habitacional Vila Esperança muito antes da ponte?”, questionou o vereador do PL.
Um outro ponto levantado por Alcides Cardoso, ainda no mês passado, foi a possibilidade de instalação de um semáforo na Rua Dezessete de Agosto para o controle do fluxo de veículos que será gerado pela Ponte Monteiro-Iputinga na região, questão que também não foi respondida pela Prefeitura.
Na publicação do adiamento da entrega da ponte, é informado a prorrogação por 180 dias do contrato, no valor inicial de R$ 45 milhões, com a empresa responsável pela execução das obras de adequação do sistema viário da ponte, o Consórcio Vemac, que vai viabilizar a circulação de veículos por ela, finalizando a execução no dia 18 de dezembro deste ano. É o segundo aditivo, firmado no último dia 20 de junho, desse contrato, que foi assinado em abril de 2023.
Em dezembro de 2023, o líder da oposição apontou um atraso de sete meses na execução da obra e que poderia inviabilizar a liberação da circulação de veículos na ponte no início deste ano, prazo prometido pelo prefeito João Campos. O que acabou se confirmando. Na época, o parlamentar ressaltou que a implantação do sistema que fará a ligação da ponte às Avenidas 17 de Agosto, no bairro do Monteiro, e Maurício de Nassau, no bairro da Iputinga, apenas tinha avançado 16% na sua realização, enquanto que pelo cronograma da construção, já deveria estar na metade da sua execução. O oposicionista reforçou, nesta terça (9), o questionamento sobre o sistema viário.
“Agora volto a questionar ao prefeito João Campos, diante desse documento oficial sobre o adiamento da conclusão da obra, se a ponte será entregue com todo o sistema viário pronto. Essa pergunta segue sem resposta e a situação se torna mais obscura após mais um prazo não cumprido pela Prefeitura. E quanto ao habitacional prometido para abrigar parte das famílias da Comunidade Vila Esperança que sofreram as desapropriações para a construção da ponte? Até quando elas irão esperar a conclusão da nova moradia depois da gestão João Campos inverter a lógica ao não entregar o Habitacional Vila Esperança muito antes da ponte?”, questionou o vereador do PL.
Um outro ponto levantado por Alcides Cardoso, ainda no mês passado, foi a possibilidade de instalação de um semáforo na Rua Dezessete de Agosto para o controle do fluxo de veículos que será gerado pela Ponte Monteiro-Iputinga na região, questão que também não foi respondida pela Prefeitura.
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